quarta-feira, 19 de junho de 2013

Linha do tempo-Festivais de música



   
 
    Linha do tempo
                                              (Trabalho realizado pelos alunos do EMITEC-3ª Série)

        
            O trabalho sobre a linha do tempo da Música Popular Brasileira, vai do período de 1.500 a 1992.
            No ano 1500, "em abril, chega a esquadra portuguesa de Pedro Álvares Cabral em missão colonizadora, na futura Bahia. Provavelmente os índios excedem 2 milhões de habitantes. As músicas das muitas tribos são executadas em solos e coros, acompanhados pela dança, bater de palmas, dos pés, flautas, apitos, cornetas, chocalhos, varetas e tambores."


             Ano 1549, "chegam as primeiras missões de jesuítas portugueses no Brasil. Além do catolicismo e dos princípios básicos de uma nova forma de civilização, os padres passam a introduzir as noções elementares da música europeia aos índios e a apresentar instrumentos musicais, num primeiro contato importante de fusão e influências na nascente história da música brasileira."

             Ano 1600 -1700, " apesar da maioria da população de índios brasileiros ter sido praticamente dizimada pelos colonizadores portugueses, bandeirantes e contendores europeus, a música indígena e seus instrumentos deixam fortes influências em toda a formação básica da história da música brasileira que se desenvolve - além de incorporar os primeiros traços da música portuguesa e europeia - , numa cultura de transição e assimilações permanentes."


             Ano 1650 -1700, "a colonização portuguesa introduz outros instrumentos europeus sofisticados como a flauta, violão, cavaquinho, clarinete, violino, violoncelo, harpa, acordeom, piano, bateria, triângulo e pandeiro."

             Ano 1750, "surge até então o mais importante gênero musical - a modinha -, criado em Portugal, e responsável pelos aspectos melódicos e românticos na música brasileira, de grande influência até a Nova República, no início do século XIX."


    Modinha:
                                               Roberta Sá & Yamandu Costa

             Ano 1780 ”outra importante forma musical - consta do primeiro registro escrito de referência do lundu africano no Brasil - gênero musical trazido dos escravos bantos do Congo e Angola - e que seria amplamente popularizado. É um dos elementos embrionários de formação do futuro samba."

             Ano 1875, "diretamente da então Cidade Nova e dos legendários cabarés da Lapa, no Rio de Janeironasce o maxixe - a primeira dança de par e gênero musical moderno genuinamente brasileiro."



            Ano 1880, "surge o choro (chorinho), no Rio de Janeiro, através de pequenos grupos instrumentais formados por modestos funcionários dos Correios e Telégrafos, da Alfândega e da Estrada de Ferro Central do Brasil, que se reúnem nos subúrbios cariocas com suas flautas, cavaquinho e violões."



            Ano 1890, " surge o frevo em Recife, Pernambuco. Um dos mais importantes gêneros musicais e danças do país."



            
Ano 1914, "embora tenha surgido desde meados do século passado, é somente neste ano que as chamadas canções sertanejas se popularizam entre classes média e alta."
                                                                         
                                                                                  Tonico e Tinoco



            
Ano 1917, "considerado o nascimento oficial do samba, a gravação de "Pelo Telefone", de Donga e Mauro de Almeida, alcançou enorme sucesso nacional e estabeleceu novos padrões para as canções de carnaval."



            Ano 1958, "o disco da cantora Elizabeth Cardoso, "Canção do Amor Demais", e participação especial do baiano João Gilberto, no violão,inaugura oficialmente a Bossa Nova."


            Ano 1965, "com estreia no mês de setembro, o cantor e compositor pop Roberto Carlos é o Rei da Juventude nacional na liderança do movimento Jovem Guarda. O movimento foi responsável pela introdução da guitarra elétrica e instrumentos eletrônicos na nascente Tropicália de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ainda em 1965, surge a grande Era dos Festivais. A extinta TV Excelsior produz o primeiro Festival de Música Popular Brasileira."




            
Ano 1970-1975, "passado o fenômeno rock'n'roll dos anos 60, e graças à bossa nova, jovem guarda e tropicália, estabelecem-se os grandes nomes de uma chamada MPB mais moderna com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal Costa, Maria Bethânia, Vinícius de Moraes, Toquinho, Elis Regina, Milton Nascimento e outros. A maior parte deste segmento permanece em evidência."

            
Ano 1980-1992, "em busca de novas alternativas musicais, a juventude brasileira de classe média provoca uma nova onda de rock e pop, que domina totalmente o cenário mundial nacional. Daí, surgem os Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, RPM e outros.




            Em 1985 a música "Fricote", do baiano Luiz Caldas, inaugura oficialmente o movimento axé mus\\ic. Os principais nomes são Asa de Águia, Chiclete com Banana, Daniela Mercury, Banda Eva, Netinho, É O Tchan e outros. “Com o enfraquecimento e desarticulação do movimento pop-rock brasileiro e internacional do fim dos anos 80, surgem renovadas categorias musicais como o samba-pagode, o axé music e a nova música sertaneja.”

quinta-feira, 6 de junho de 2013

MÚSICAS E/OU RITMOS BAIANOS QUE REFLITAM AS SUAS IDENTIDADES LOCAIS/REGIONAIS

A música brasileira tem na Bahia um celeiro de ritmos  e artistas que contribuem em muito para a formação da cultural nacional.  Os movimentos iniciados no estado se espalharam pelo país e são reconhecidos como marca da identidade do Brasil. São muitas as fases, correntes e estilos da música baiana, mas o inegável é o valor da arte produzida no estado.
A começar pela obra de Dorival Caymmi, cantor e compositor que desenvolveu um estilo próprio de escrever, sempre inspirado pela tradição, pelo costume e os hábitos tão marcantes entre os baianos. As referências a vida na Bahia estão presentes em cada composição de Caymmi, com destaque para as canções tão conhecidas entre os brasileiros como “Saudade da Bahia”, de 1957, e “Maracangalha”, apresentada em 1956.
O Tropicalismo, movimento cultural brasileiro que até hoje influencia jovens artistas na composição de suas obras, também teve na Bahia um dos seus principais celeiros. Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa refletem a importância da Bahia na formação da música brasileira e na identidade cultural do país. Principalmente, como parte do processo de auto-definição e formação no que pode ser considerado genuinamente brasileiro. Ou não.
A música da Bahia também é fortemente marcada por um movimento mais recente, em comparação a Caymmi, ou o Tropicalismo, mas não menos importante em termos de repercussão popular. O Axé, que começou a se popularizar na década de 1980, nasceu durante o carnaval de Salvador e tem no seu próprio nome referência na umbanda e no candomblé, movimentos religiosos tão presentes na cultura baiana.

Com o impulso da indústria fonográfica e da mídia brasileira, o ritmo se espalhou rapidamente pelo país e se converteu em uma espécie de hino do carnaval de vários estados, não só mais da Bahia. No entanto, ainda é no estado que se encontram artistas mais relacionados as origens do estilo musical, que tentam manter vivas as tradições e raízes do Axé.

MUSICAS DE DIVERSOS COMPOSITORES BAIANOS

Eu Vim da Bahia

Eu vim
Eu vim da Bahia cantar
Eu vim da Bahia contar
Tanta coisa bonita que tem
Na Bahia, que é meu lugar
Tem meu chão, tem meu céu, tem meu mar
A Bahia que vive pra dizer
Como é que se faz pra viver
Onde a gente não tem pra comer
Mas de fome não morre
Porque na Bahia tem mãe Iemanjá
De outro lado o Senhor do Bonfim
Que ajuda o baiano a viver
Pra cantar, pra sambar pra valer
Pra morrer de alegria
Na festa de rua, no samba de roda
Na noite de lua, no canto do mar
Eu vim da Bahia
Mas eu volto pra lá
Eu vim da Bahia


Cidade da Bahia
Moraes Moreira

De todos os sons 
De todas as cores 
De todos os sonhos e amores 
Culturas e raças 
Corações que batem 
No peito e nas praças tambores 

Primeiras nações igrejas museus 
Cidade de Deus e das religiões 
De todos os santos de cantos e ritos 
De crenças e mitos e superstições 


O salvador 450 anos sim 
Sim senhor, sim senhor, sim senhor 
Do Bonfim 
Cidade 


Cidade de fé, cidade alegria, felicidade da Bahia 

Passado de lutas, presente de glórias 
Sacode aqui no beco da paz 
Seu povo já viu a luz do futuro na beira do cais 
Desse porto seguro 


O salvador 450 anos sim 
Sim senhor, sim senhor, sim senhor 
Do Bonfim 
Cidade 


Cidade de fé, cidade alegria, felicidade da Bahia 


Oi oi oi ia ia ia 
Salvador, Bahia