terça-feira, 3 de setembro de 2013

VIVA A DIFERENÇA!!!





A INCLUSÃO DE EDUCANDOS COM DEFICIÊNCIA, NA EDUCAÇÃO.

. Não há como garantir a educação simplesmente colocando o aluno com deficiência na escola. Há necessidade de se ter o transporte adaptado, da casa até a escola, o que implica em pontos de ônibus e calçadas que garantam o trânsito da pessoa com deficiência. Também requer professores e funcionários capacitados, escolas acessíveis, familiares dispostos a aceitar tal inclusão, enfim, a educação inclusiva requer, na verdade, um SISTEMA EDUCACIONAL INCLUSIVO, compreendendo todas as ações a serem desenvolvidas para que as crianças com deficiência possam exercer seu direito à educação.

1-           Fornecimento de transporte adaptado;
2-           Escola sem barreiras arquitetônicas, adequada às condições de acessibilidade;
3-           Qualificação dos funcionários da escola, com capacitação para prestar atendimento adequado às crianças e adolescentes portadoras de deficiência;
4-           Capacitação do corpo docente para facilitar a comunicação, aprendendo o básico da língua de sinais, bem como o braile e o sorobã;
5-           Realização de atividades de sensibilização e conscientização, promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, e estimular a convivência com alunos que tenham as mais diversas características;






Educar para diversidade

Presenciar a indiferença, a discriminação, o preconceito, a injustiça, os rótulos é quase que comum nas escolas públicas em relação a alunos que não seguem o padrão idealizado pela escola tradicional, causam indignação, pois a escola é um lugar privilegiado para ensinar as crianças desde cedo, com carinho e respeito pelo outro.


As crianças sempre entram nesse cenário que é a escola. Lugar primeiramente que receberia a todos com respeito, afeto, solidariedade. Isso contribuiria muito para que crescessem aprendendo a lidar com as diferenças com sensibilidade. A escola regular, enquanto um ambiente plural e segundo a Constituição Federal, deve retratar a sociedade como ela é. Nesse sentido, deve reconhecer que cada indivíduo tem necessidades particulares. Mesmo que a escola seja eminentemente o lugar do coletivo, é fundamental que haja uma reflexão sobre a escola que queremos, onde a educação seja pensada a partir de cada um, visando ao pleno desenvolvimento de todos.


A exclusão escolar acontece, ironicamente, desde que a escola se tornou democrática. Ela recebeu alunos de vários novos grupos sociais sem se preparar para isso e com a mesma estrutura física, valores e conhecimento. Analisando o contexto atual, composto por alunos, pais, professores e autoridades responsáveis, deveriam verificar um empenho para enfrentar o desafio da intransigência e da indiferença, para que assim fosse possível oferecer um ensino de qualidade, respeitando a heterogeneidade e a individualidade dos alunos. Deve incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças que vivem na rua e aquelas que trabalham crianças provenientes de população nômade e de outros grupos em desvantagem ou marginalização. Depreende-se, da letra dessa recomendação com vistas a uma escola inclusiva, que todas as crianças, deficientes ou não, cuja necessidades educacionais escolares decorrem de suas dificuldades ou de suas capacidades diferenciadas de aprendizagem, devem ser incluídas nas escolas regulares.

Educação e diversidade


                                                             

Portanto, queremos deixar claro que a negação da diferença e da singularidade, não acaba e não permite a superação do preconceito, e assim o afirma e reforça, por esse motivo vemos a necessidade de uma escola que consiga olhar para todos e para cada um, dando igual importância e procurando atender a todos os alunos da melhor maneira, permitindo a convivência na singularidade de todos, assim como é a sociedade e a cultura em que vivemos.


Educação é para todos, e a maneira de efetivá-la é ensinar as crianças desde cedo a conviver com as dificuldades, que fazem parte da complexidade do ser humano e isso inclui também aceitar as próprias diferenças e as outras pessoas, precisamos assim fazer uma lógica da educação.
Para tanto necessitamos coragem, amor, competência, ações cooperativas e muita vontade de aceitar o outro como único e com direitos a vida e ao processo permanente do aprender. Apesar de “politicamente correto” ser afirmar que somos iguais, é necessário afirmar que somos todos diferentes, e que essa diferença é necessário assumir. De outro modo, tomaríamos como bandeira a inclusão do custe o que custar, mesmo que seja ao preço da anulação da subjetividade de nossos alunos, da confissão de nossa importância e da exposição da escola como um gueto, alienante.


As leis sobre a diversidade

A acessibilidade é um direito dos cidadãos brasileiros, notadamente, na garantia ampla de participação total da sociedade, independente do seu estado físico ou psíquico.

A atuação do Ministério Público tem como linha mestra os princípios previstos na Constituição da República, destacando-se os princípios da igualdade e o da dignidade da pessoa humana.

·      
Locomoção dos idosos, crianças e portadores de necessidades especiais nos centro urbano.
A aplicabilidade  de normas de construção e adaptação do prédio e logradouros públicos.
 
A implantação de recursos tecnológicos adaptados, para o atendimento especializado de cada pessoa; como por exemplo: O Braille.

 Capacitação de educadores, com atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais e especiais. 

 Atendimento prioritário de pessoas com deficiências em locais públicos.

 Atendimento especializado em escola comum, para que estes tenham contato com pessoas que não tenha esse tipo de necessidade.



ATIVIDADE DIRIGIDA- ||| UNIDADE - Diversidade e Pluralidade: Convivendo com as Diferenças

Aprender na diversidade é conviver com os diferentes





Neste novo século
experimentamos sucessos e diversos fracassos.
Mudaram-se as condições sociais,
os espaços as relações, as identidades.
as racionalidades, as culturas...
E mudamos nós. 
Hoje somos educados em tempos pós-modernos:
O do desafio e da educação que lhe corresponde.
Eu o chamo o tempo do desafio das diferenças 
Das concepções e práticas dos diferentes

São pessoas: 
que povoam casas e ruas,
Salas de aulas dias e noites
São homens negros, brancos, índios,
Pobres mulheres, loucos doentes, deficientes 
Marginais, migrantes, criminosos, 
Infantis e adultos, todos os “sem”...

São aqueles que:
Por tanto tempo ficaram barrados e excluídos, 
Calados e subordinados, 
Dominados e pisoteados 
Pela lógica da identidade-diferença

Diferentes em si mesmos
Essencialmente outros,
não idênticos, outros ... diversos
Que lutam para que não sejam vistos
ou culpados.

Este é o tempo em que as concepções educacionais do poder, 
da sensibilidade, da linguagem, da utopia, 
não deixam de ter importância e, 
inclusive de funcionar na sociedade e em nós.

Este é o diagnóstico:
Do que era e o que somos,
O que pensávamos e o que pensamos,
O que sentíamos, o que desejávamos
E o que desejamos agora.

Mas, o mais grave de tudo isso
É que não somos educados
para um futuro plural e criativo
cuja educação faça a diferença
para validar alternativas,
para remover barreiras,
sendo nós mesmos o instrumento
do encontro com o outro.

E,... Por amor à vida
Precisamos recolher em nossos braços
Os brutalmente feridos,
os sem voz, sem-teto, sem-comida, 
sem-nada enfrentando a realidade com serenidade

Para buscar luz: nas ruas, nas praças,
nas estradas, nos caminhos
aonde queremos e desejamos chegar
prontos a resgatar o respeito às nossas diferenças

para as questões mais profundas da vida:
não entorpecer a sensibilidade;
não querer silenciar àqueles que criticam; 
não insistir em justiça; 
mas estar sempre disposto 
A aprender a servir e confiar em si e no outro.
de Maria Gildete Carneiro Amorim

Fonte: http://www.pucrs.br/mj/poema-filosofia-50.php