quinta-feira, 6 de junho de 2013

MÚSICAS E/OU RITMOS BAIANOS QUE REFLITAM AS SUAS IDENTIDADES LOCAIS/REGIONAIS

A música brasileira tem na Bahia um celeiro de ritmos  e artistas que contribuem em muito para a formação da cultural nacional.  Os movimentos iniciados no estado se espalharam pelo país e são reconhecidos como marca da identidade do Brasil. São muitas as fases, correntes e estilos da música baiana, mas o inegável é o valor da arte produzida no estado.
A começar pela obra de Dorival Caymmi, cantor e compositor que desenvolveu um estilo próprio de escrever, sempre inspirado pela tradição, pelo costume e os hábitos tão marcantes entre os baianos. As referências a vida na Bahia estão presentes em cada composição de Caymmi, com destaque para as canções tão conhecidas entre os brasileiros como “Saudade da Bahia”, de 1957, e “Maracangalha”, apresentada em 1956.
O Tropicalismo, movimento cultural brasileiro que até hoje influencia jovens artistas na composição de suas obras, também teve na Bahia um dos seus principais celeiros. Nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa refletem a importância da Bahia na formação da música brasileira e na identidade cultural do país. Principalmente, como parte do processo de auto-definição e formação no que pode ser considerado genuinamente brasileiro. Ou não.
A música da Bahia também é fortemente marcada por um movimento mais recente, em comparação a Caymmi, ou o Tropicalismo, mas não menos importante em termos de repercussão popular. O Axé, que começou a se popularizar na década de 1980, nasceu durante o carnaval de Salvador e tem no seu próprio nome referência na umbanda e no candomblé, movimentos religiosos tão presentes na cultura baiana.

Com o impulso da indústria fonográfica e da mídia brasileira, o ritmo se espalhou rapidamente pelo país e se converteu em uma espécie de hino do carnaval de vários estados, não só mais da Bahia. No entanto, ainda é no estado que se encontram artistas mais relacionados as origens do estilo musical, que tentam manter vivas as tradições e raízes do Axé.

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